terça-feira, 4 de outubro de 2016

PDT perde única cadeira no Parlamento

Gabriela Barcellos

Considerado o vereador mais atuante da atual legislatura, e que, apesar da pouca idade, mostrou firmeza e convicção em seus posicionamentos, o vereador Marcelo Lemos (PDT) conquistou 1.314 votos. Seria o suficiente para garantir sua reeleição, não fosse o partido não alcan- çar a legenda, ou seja, um número mínimo de votos. No entanto, a nova formação da Câmara de Vereadores poderá sofrer alterações por conta de alguns recursos que ainda tramitam no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RS). É o caso de Diego Cabirita (PSB). Sua candidatura foi indeferida em primeiro grau, pois o candidato era membro da Junta Administrativa de Recursos de Infrações (Jari) e não se afastou do cargo seis meses antes do pleito, conforme determina a legislação eleitoral. Este é também o caso de Carmelo Madeira (PSDB), que ocupava uma boquinha na secretaria de Transportes e não se afastou do cargo no prazo legal. Há correntes que determinam que o prazo para afastamento é de três meses, o que dá esperança aos recursos. Se lograr êxito o recurso movido pelo PSB, coligado com PDT, e for deferida a candidatura de Cabirita, que recebeu 276 votos, Lemos recupera a cadeira para a próxima legislatura e Vilson Cabrito (PMDB) perde a vaga. Entenda Cada partido, para ocupar uma vaga, deve atingir o quociente eleitoral, que é a soma dos votos válidos dividida pelo número de vagas existeinte. O quociente eleitoral desta eleição é de 5 404 votos, e a coligação do PDT/PSB/PCdoB, totalizou 5 192 votos. Se os votos de Cabirita forem validados, a coligação terá mais 267 votos, somando 5 459 votos, ganhando a vaga.

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